UNIDADE ESCOLAR: Colégio Estadual Prof. João Augusto Perillo
ENDEREÇO: Rua Santos Dumont, s/n, Bairro do João Francisco
DIRETORA: Eidiciara Maria dos Santos Borges
NÍVEIS DE ENSINO: 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental e Ensino Médio
Nº DE ALUNOS: 988

TÍTULO DO SUBPROJETO:
“RESGATE HISTÓRICO DO BAIRRO JOÃO FRANCISCO”

TEMÁTICA:
Valorização da biodiversidade existente no contexto sócio-econômico-político-cultural do bairro João Francisco, buscando a identidade cultural da comunidade.

ÁREA DE ABRANGÊNCIA: A unidade escolar e seu entorno, incluindo uma reserva natural; o Bairro João Francisco; o Córrego da Prata e o Poço do Buriti.

AÇÕES DESENVOLVIDAS:
Pesquisas de campo e bibliográfica sobre o bairro e o córrego da Prata;

Proposição da revitalização do leito e margens do Córrego da Prata;

Proposta de criação de um parque e arborização da área verde do entorno do Colégio. Após o estudo da vegetação nativa, foi realizada a arborização com árvores frutíferas e jardinagem da área interna do Colégio, pelos alunos;

Pesquisa pelos alunos da 8ªNA e 8ª NB sobre a medicina alternativa utilizada pelos moradores, as benzedeiras, as manifestações culturais do bairro, com produção de trabalhos, registro fotográfico e exposição dos trabalhos;

Palestra proferida pelo geólogo Pedro Alves Vieira para conscientização sobre a preservação das matas ciliares e a importância do reflorestamento e revitalização ambiental;

Pesquisa junto à comunidade local sobre o histórico do córrego da Prata, tendo sido apresentado relatório com propostas de soluções;

Palestra sobre os problemas sociais da comunidade proferida pelo padre Celso Leonel Carpenedo;

Pesquisa in loco do Poço do Buriti, local de onde provém a água utilizada pelos moradores do bairro;

Produção Literária

O Poço do Buriti
Por Marta, Raquel e Divino

Fomos ao Poço Buriti fazer uma visita e ficamos conhecendo a história dele. Um dia este poço serviu água para muitas pessoas, porém, o tempo foi passando e aconteceu que encanaram a água de rios e o poço do Buriti foi aos poucos sendo esquecido, até que chegou ao ponto em que ele se encontra hoje: tampado e servindo como criatório de mosquitos da dengue.

Temos que salvá-lo! Só porque temos água encanada devemos esquecê-lo? Este poço ficou no esquecimento! Será que seremos capazes de nos esquecer também da água que temos na torneira de nossas casas? Usando, só usando e esquecer que esta água também pode secar? O que será de nós? Temos que limpar o poço do Buriti, resgatar nossas memórias. Não que ele novamente tenha potencialidade para abastecer muitas pessoas, mas que ele possa servir amanhã e até hoje mesmo para as pessoas que moram perto dele, por que não? Para algumas pessoas, assim, além de ser histórico, será uma reserva de água potável. Imaginem só, que beleza!

Mas, para que isso aconteça, teremos que unir nossas forças. Os alunos de todos os colégios e professores devem realizar protestos para salvá-lo.

Árvore Mãe

A árvore representa a vida em evolução. Ela é a união dos elementos. A árvore-mãe tem princípio feminino que alimenta a vida. Ela é a energia que tem na terra. E a árvore é uma matéria-prima. Hoje em dia, muitas árvores estão desaparecendo e os culpados desses desaparecimentos são os homens. Eles estão cortando as árvores sem dó. Eles não sabem o valor que tem uma árvore. Se soubessem, não cortariam as árvores.

(Alvino e Fernando alunos do 6º N A)

Nome: Valdivino Anésio de Morais, o “Tuxa”.
Nascimento: 7 de setembro/1946, Mossâmedes-GO.
Filho de Sebastião Anecasio de Morais e Petrojnira Gomes Amorim.
Irmão de João Lúcio Anecasio de Morais.
Casado com Holanda Marques Morais.
Pai de Fernando Anecasio Morais, Fábio Anecasio Morais e Flávia Anecasio Morais.
Morador de Goiás há 14 anos.

Quem é que jamais viu aquele homem de bigode, gordo, sem camisa, só de bermuda e sandália todas as manhãs puxando seus cavalos na rua a caminhar.

O senhor Tuxa, um homem com cara de brasileiro e espírito de crioulo vilaboense, construiu sua casa humilde para que junto com os 3 filhos e sua mulher vivessem em paz.

Tanto se fez jus ao seu espírito guerreiro que o senhor Tuxa nasceu no dia 7 de setembro, dia da Independência.

Como é que pode um gordo de voz desordenada ser tão querido por seus amigos. É carinho, educação e amizade para todos. Esse é o seu lema.

Quem não o vê todos os dias é porque é cego. Quem não responde ao seu bom dia pessoal é porque é mudo. Quem não sorri de sua cara engraçada é porque não tem dente.

É realmente a cara de João Francisco.

Ele é eu, tu, todos nós. É exemplo de garra e conseguiu força para superar mais um problema que conseguiu fazer com que o guerreiro parasse, mas não desistisse.
É, senhor Tuxa, ou melhor, Valdivino Anésio de Morais. Você é de Mossâmedes, mas se fez um excelente vilaboense.