Secretaria da Educação do Estado de Goiás
Alto Moreira, nossa história
A Escola vai à vila
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Amo, por isso cuido
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Redescobrindo Goiás
Re cri ação: Recriar Criar - Agir
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Arraial do Ferreiro, uma história de ontem e de hoje
Um olhar sobre a cidade
Coronal Petrônio: Patrimônio de nossa história
Prazer em Conhecer...
Projeto Memorial: Cidade de Goiás

UNIDADE ESCOLAR: Escola Estadual Prof. Manuel Caiado
ENDEREÇO:
Rua Edgar Camelo s/n
DIRETORA:
Ana Lúcia Alves Brito de Oliveira
NÍVEIS DE ENSINO:
1ª a 8ª série do Ensino Fundamental
Nº DE ALUNOS: 572

TÍTULO DO SUBPROJETO:
“RE CRI AÇÃO: RECRIAR CRIAR - AGIR”

TEMÁTICA:
Revitalização da memória sócio-política-econômica-cultural e geográfica dos bairros circunvizinhos da Escola, buscando integrar escola-comunidade para o fortalecimento de sua identidade cultural.

ÁREA DE ABRANGÊNCIA: A própria escola, Bairro Areão; Vila União; Jardim Vila boa; Rádio Cidade de Goiás e estádio Hélios de Loyola.

AÇÕES DESENVOLVIDAS:
Estudo pelas 2a e 3a séries da história da Escola, com levantamento de dados, pesquisa em acervo fotográfico e entrevistas coletadas junto aos servidores que prestaram serviços na Unidade Escolar; dentre os servidores entrevistados, os alunos conheceram e valorizaram o trabalho desenvolvido pelo Sr. Paulo César, na parte esportiva junto à comunidade escolar;

Estudo com análise de dados com o objetivo de traçar um paralelo da Escola “ontem e hoje”.


Estádio Hélios de Loyola

O referido estádio foi inaugurado em 1964. Recebeu o nome do professor e jogador Hélios de Loyola, filho de família tradicional da cidade. Morreu no Rio Araguaia.

O Sr. Benedito Elias Ferreira, 33 anos de trabalho no estádio, faz parte de sua história. O jogo de inauguração do estádio foi entre Vila Nova X Independente Esporte Clube. Seu Dito, como é conhecido, acredita que conservando e cuidando do estádio, sua área e suas dependências, ele está contribuindo para e com o patrimônio, assim como, conscientizando seus usuários de também fazê-lo.

Um jogo marcante na vida dos vilaboenses foi com o Fluminense de São Paulo, jogando com o Independente, em 1968.

No estádio não existia grama ou muro. O campo era da linha de tiro do Exército, lugar de treinamento, e foi doado à comunidade.

Entrevistando Antônio Ubiratan de Alencastro Júnior, sócio-proprietário da Rádio Cidade de Goiás

- Em que ano foi fundada a Rádio Cidade de Goiás? Quem a fundou?
A Rádio foi fundada no dia 1ª de maio de 1982 por mim.

- Quem apresentou o primeiro programa?
O locutor chamava-se Delano Lagares.

- Qual o número de funcionários que existiam na época da inauguração? E os de hoje?
Na época, tínhamos 5 funcionários e, atualmente, somos 3: eu, minha esposa Ana e o Sr. Orlando.

- Os locutores não fazem parte do quadro de funcionários?
Os locutores não são funcionários da Rádio. Eles trabalham em parceria. Cada um tem o seu programa e buscam patrocínios no comércio local.

- A aparelhagem de hoje é a mesma de quando a rádio foi fundada?
Não. Aos poucos, os equipamentos foram substituídos por outros mais novos e modernos. O progresso chegou e temos que acompanhar, pois, nossa empresa precisa se atualizar para acompanhar as outras do mesmo ramo.

- Qual o funcionário mais antigo da Rádio? Quanto tempo trabalha e o cargo?
O funcionário que está conosco há mais tempo é o Sr. Orlando, 9 anos de trabalho. Ele é o sonoplasta. Mexe com os equipamentos, faz gravações com MD e nesses são gravadas as informações e propagandas que irão ao ar.

- Algum cantor famoso já veio conhecer a Rádio?
Sim. Marcelo Barra.

- Quais as personalidades mais marcantes que vocês já entrevistaram?
Marconi Perillo, Dr. Alcides, Íris Rezende, Pedro Wilson, Maguito Vilela, etc.

- Qual o horário do início e do encerramento da programação?
A programação inicia às 5 horas da manhã e termina às 22 horas.

- Como é mantida a Rádio?
Ela é mantida com propaganda, anúncios do comércio local.

- Há algum espaço reservado para a comunidade expor seus problemas?
Sim. É o espaço de utilidade pública. A Rádio faz muito esse tipo de trabalho em benefício da população. Por exemplo, nota de falecimento de pessoas carentes, procura de empregos, assuntos que envolvem educação, saúde e segurança.

- Há algum aparelho que é usado para medir o nível de audiência?
Não. Eu acredito que podemos saber isso de várias maneiras, através de cartas, ligações. Os locutores, e até eu mesmo, sempre fazem uma sondagem na cidade, nas fazendas, para saber como está a nossa audiência, programa mais ouvido, etc. O povo é que faz o índice de divulgação. A Rádio é mais ouvida na zona rural, por ser um meio mais fácil de comunicação. O nosso município conta com cerca de duas mil propriedades rurais e seus proprietários usam muito a rádio para mandar e receber noticiais.

- Qual a música mais pedida atualmente?
Há poucos dias era “Morango do Nordeste”. Agora, é as do Grupo KLB.

- Até onde alcança a transmissão da Rádio?
Cerca de 60km em linha reta, dependendo muito da qualidade do aparelho de rádio e da antena.


Entrevistando Divina Eterna Ferreira Cardoso, 17 anos, moradora da Rua 6, Nº 30, Jardim Vila Boa

- Há quanto tempo você mora aqui?
14 anos.

- Como era o bairro quando você veio para cá?
Aqui, havia poucas casas, as ruas eram ruins, havia muito mato. Pouca iluminação e uma rede de saneamento básico muito ruim.

- O que mudou desde aquela época?
As ruas, a iluminação, rede de saneamento básico e a ampliação do bairro.

- Você sabe o que deu origem ao bairro?
Que eu saiba, o que deu essa origem ao bairro foi o fato de nossa cidade se chamar Vila Boa de Goiás.

- Você se lembra de algum fato importante ou engraçado acontecido aqui?
Sim. Eu estava passando aqui na rua e tinha um moço fotografando a rua. Aí, ele me falou que nunca tinha visto ruas deste jeito.

- Você sabe por que o bairro tem esse nome?
Deve ser porque ele tem várias árvores e é um lugar muito tranqüilo.

- Você sabe a origem do nome de alguma rua?
Não.

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