UNIDADE ESCOLAR: Escola Estadual Dr. Albion de Castro Curado
ENDEREÇO: Distrito de Davidópolis
DIRETORA: Maria Vieira da Cunha Teixeira
NÍVEIS DE ENSINO: 1ª a 8ª série do Ensino Fundamental
Nº DE ALUNOS: 230
TÍTULO DO SUBPROJETO:
“BACALHAU TERCEIRA MARGEM SEM BARREIRA”
TEMÁTICA:
Revitalização da memória histórica e aspectos sócio-econômico-cultural e ambiental de Davidópolis, buscando a preservação e valorização de sua identidade. Estudo da vida do médico Albion de Castro Curado, por ter sido escolhido pela comunidade local para denominar a Escola.
ÁREA DE ABRANGÊNCIA: Distrito de Davidópolis, abrangendo a escola, o centro histórico do bairro, o cemitério, a GO-070, o antigo aeroporto e a parte nova da região.
MINI PROJETO “BACALHAU UMA HISTÓRIA A SER CONTADA, UMA HISTÓRIA A SER REGISTRADA”.
Trabalho coletivo de conscientização e preservação do Rio Bacalhau. Pontos turísticos para banho. Conservação da água.
AÇÕES DESENVOLVIDAS:
Levantamento histórico de Davidópolis por meio de entrevistas junto à comunidade local para coleta de dados e análise dos resultados;
Estudo da vida e obra do médico Albion de Castro Curado, por ter seu nome denominado a Escola, motivo este, que sensibiliza toda a comunidade.
Excursão com os alunos de 3ª e 4ª séries para onhecimento e registro fotográfico das áreas antiga e moderna do Bacalhau;
Palestra ao corpo docente e discente proferida pelo arquiteto Gustavo Neiva, seguida de visita guiada ao setor, analisando o processo histórico de ocupação, com base na arquitetura.
Produção de hinos e poemas, encenação, dança ecológica sobre o Bacalhau e Escola, por ocasião de seu aniversário, contando com a participação da comunidade;
Participação durante a festa de Nossa Senhora da Guia, na Igreja do Bacalhau;
Visita à biblioteca Elder Filho e Cartório para a coleta de dados sobre o Distrito de Davidópolis.
Produção Literária
Roteiro da encenação sobre o Bacalhau (Davidópolis), que ocorreu no dia 30/03/2001
(Um homem e uma mulher declamam em expressiva voz)
Homem: Lá em Davidópolis, na entrada da cidade, existe uma história, que não é da nossa idade.
Mulher: Mas, queremos aqui contá-la para executar nosso projeto, pelo pouco que sabemos, ela tem esse trajeto.
(Entram 5 personagens representando escravos açoitados por dois senhores com corda de bacalhau ao som de batidas do atabaque)
Homem: Muita coisa sucedeu no período colonial. Escravos que apanhavam com corda de bacalhau.
Mulher: Logo mais adiante, no período Imperial, médicos e militares temiam algum mal.
(Um viajante chega com uma mala)
Viajante: Venho de longe e preciso aqui entrar. Vocês façam o favor da entrada liberar.
(Entram dois militares e dois médicos)
Os militares e os médicos (coro): O senhor não pode entrar, pois se tiver alguma doença, por aqui deve ficar.
Homem: Assim passavam os dias, viajantes eram barrados. Se saúde tinham podiam entrar na cidade porque eram autorizados.
(Rolam-se no chão alguns personagens enrolados em lençóis ao som de uma música de pavor. Depois que ficam quietos, a música pára)
Mulher: Mas, se saúde não tinham, por causa de epidemias, eram mandados de volta para não contaminar as pessoas sadias.
(Todos os personagens se levantam e saem devagar com as malas)
Homem: Mas também temos aspectos arquitetônico e cultural, não esquecendo que a meta é preservar o Bacalhau.
(Dança Ecológica)
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